Da política mortal ao abuso e violência de partir o coração, muita crueldade existe dentro Corvo do Palácio Interior. Até mesmo o isolamento de Shouxue é um exemplo da escuridão sutil, porém inquietante, presente em Shou. Embora endurecido pelas restrições sociais de seu papel como Raven Consort e pela tragédia que ela mesma experimentou, o episódio 8 mostra que Shouxue é uma surpreendente fonte de luz em um lugar tão escuro.
Ao longo da série, Shouxue encontra as histórias comoventes daqueles que sofreram sob a estrita estrutura social, punições e injustiças comuns à época enquanto trabalha em vários casos de fantasmas. Logo nos primeiros episódios, Shouxue descobre o fantasma de uma mulher que foi acusada de assassinato e morta devido a tensões sociopolíticas. Cada episódio silenciosamente, mas pungentemente desenterra ainda outro aspecto cruel da cultura de Shou, lembrando os espectadores da escuridão que jaz sob a beleza do cenário. No entanto, a gentileza gentil de Shouxue em resposta a essas histórias perturbadoras prova que ela representa esperança para muitos dos personagens da série.
Shouxue revela a triste história de um jovem eunuco
A história deprimente de Wei Qing no episódio 5 já demonstrou a crueldade que muitos eunucos enfrentam, mas o episódio 8 traz mais uma triste história de um jovem eunuco. Depois que Yi Siha chega até ela com a notícia de um fantasma que só ele pode ver, Shouxue decide descobrir a história desse fantasma para que ela possa colocar o fantasma para descansar. Como Shouxue descobre por meio de sua investigação, o fantasma pertence a um menino que foi executado por matar acidentalmente um pássaro enquanto tentava colher penas. Embora o menino soubesse que matar o pássaro é considerado crime e punível com a morte em Shou, ele ainda se apresentou, disposto a sofrer as consequências.
Embora Shouxue reconheça a vergonha do comportamento do jovem eunuco, ela também reconhece a tragédia da situação. Como Shouxue afirma ao confortar o amigo enlutado do fantasma, a morte é assustadora, mas também é natural. Mesmo em seu conselho racional, a simpatia e o respeito de Shouxue pela humanidade são evidentes em como ela se esforça para trazer paz tanto aos fantasmas que encontra quanto às pessoas com dor duradoura.
Outros eunucos encontram calor na atitude de Shouxue
O fantasma do menino e seu amigo adulto não são os únicos eunucos a quem Shouxue traz paz no episódio 8. Yi Siha, o jovem eunuco que traz notícias do fantasma para Shouxue, suporta seu próprio sofrimento nas mãos de seus mestres. Depois que Shouxue percebe que suas pernas estão machucadas e se oferece para tratá-lo, ela descobre vergões que indicam espancamento. Embora isso já a perturbe, Shouxue se depara com outros eunucos segurando Yi Siha e açoitando a parte de trás de suas pernas como punição. Irritado com esta demonstração de crueldade, Shouxue exige que eles parem e nunca mais batam em Yi Siha, resultando em sua expulsão. No entanto, Shouxue sai em busca de arranjos para ele e, por fim, o leva para si.
Embora ela tenha experimentado toda a crueldade e escuridão na própria Shou, Shouxue não está disposta a deixar Yi Siha e outros eunucos sofrerem em silêncio. Ela até levanta a questão com o imperador Gaojun, expressando seu desejo de mudança. Sua resposta mostra o cuidado que ela tem com aqueles que sofrem no sistema injusto de Shou. Após perceber a atitude gentil de Shouxue e a intolerância à crueldade, Wen Ying, um eunuco já a serviço de Shouxue, expressa o quanto a gentileza dela o comoveu e tocou seu coração, revelando a ela o sofrimento que ele suportou que o levou a se tornar um eunuco.
Shouxue pode ter poucas habilidades sociais por causa de seus anos de isolamento, mas ela mostra mais humanidade do que a maioria. Enquanto o episódio 8 destaca especialmente a bondade de Shouxue, cada episódio demonstra seu calor, mesmo em meio à sua personalidade fria, enquanto ela trabalha para trazer paz para aqueles que sofreram e fornecer refúgio para aqueles que precisam.