Pirata de mangá condenado recebe multa histórica pelo tribunal

Manga Mura foi um dos sites de pirataria de mangá mais visitados do Japão.

Hoje em dia, o mangá está ganhando mais dinheiro do que nunca. Durante décadas, o meio prosperou no Japão e em todo o Leste Asiático, por isso não é surpreendente ver o mangá recebendo o que merece agora. Nos últimos cinco anos, as vendas de mangá explodiram na América do Norte, à medida que editoras como a Viz Media se tornaram marcas mais lucrativas. É claro que as vendas de mangá continuam a enfrentar a pirataria, pois a prática já prevalecia na indústria. E graças a um novo relatório, sabemos que um dos maiores operadores de pirataria de mangá do Japão deve aos editores US$ 11 milhões de dólares.

A atualização vem de Mainichi enquanto o jornal japonês cobria a recente sentença de Romi Hoshino. O homem foi preso no ano passado em conexão com as operações do Manga Mura, já que o site era um dos maiores centros de pirataria do Japão. À medida que o caso avançava, a polícia descobriu que Hoshino lucrou com o mangá pirata por meio de anúncios online, e o operador foi levado perante um juiz.

Depois de ser conectado ao site de pirataria, Hoshino foi condenado a reembolsar três grandes editoras, incluindo a Shueisha, US$ 11 milhões. Este total é histórico, pois nunca nenhuma sentença fixou um preço de restituição tão elevado para a pirataria. Além da editora de Shonen Jumpas editoras Kadokawa e Shogakukan deverão receber o pagamento da Hoshino sob esta multa.

De acordo com Hoshino, ele nega operar o Manga Mura de qualquer forma, mas diz que esteve envolvido com o site de outras maneiras desde o seu início. Depois de ser considerado culpado pelo tribunal, Hoshino foi condenado a três anos de prisão, além de multas muito pesadas. O acusado diz que planeja apelar para um novo julgamento neste caso. Mas a partir de agora, espera-se que Hoshino devolva aos editores que ele pirateou mais de US$ 10 milhões.

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